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Anfíbios do Brasil: Os mais impactados pela seca e aquecimento global, aponta estudo

7 de janeiro de 2025
em Amazon
Anfíbios do Brasil: Os mais impactados pela seca e aquecimento global, aponta estudo

Foto: reprodução pixabay

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Amazon – Os mais impactados pela seca e aquecimento global, aponta estudo. Um estudo internacional revela que até 36% dos hábitats de sapos, rãs e pererecas no mundo podem enfrentar sérias ameaças devido à combinação de temperaturas mais altas e redução na disponibilidade de água. Publicada na revista Nature Climate Change, a pesquisa é o mais completo mapeamento até o momento sobre os impactos climáticos em anfíbios anuros.

Amazônia e Mata Atlântica: biomas em risco

Os biomas brasileiros, como a Amazônia e a Mata Atlântica, estão entre os mais afetados. Essas regiões abrigam uma vasta diversidade de espécies únicas de anfíbios, que dependem de ambientes úmidos para sobreviver. Rafael Bovo, pesquisador da Universidade da Califórnia e um dos autores do estudo, alerta:

“Essas áreas têm a maior probabilidade de aumento na frequência, intensidade e duração das secas, o que pode comprometer a fisiologia e o comportamento de inúmeras espécies.”

Os dados foram coletados por Bovo durante sua trajetória acadêmica no Brasil, com apoio da FAPESP, e integram um projeto coordenado por Carlos Navas, professor da USP.

Anfíbios do Brasil: Os mais impactados pela seca e aquecimento global, aponta estudo
Foto: reprodução Pixabay

Secas mais severas e hábitats em declínio

As projeções indicam que entre 6,6% e 33,6% dos hábitats de anuros podem se tornar mais áridos até 2100, dependendo do cenário de emissões de gases de efeito estufa. Em um cenário de aumento de 2 ºC, 15,4% das áreas estarão sujeitas a secas severas. Caso o aquecimento atinja 4 ºC, até 36% dos hábitats poderão enfrentar condições devastadoras para os anfíbios.

Esse grupo de animais é particularmente vulnerável devido à pele fina e altamente permeável, que os torna dependentes de condições úmidas. A situação será especialmente crítica na Amazônia, América Central, Chile, norte dos Estados Unidos e Mediterrâneo europeu, onde as secas podem durar até quatro meses a mais por ano em um futuro com 4 ºC de aquecimento.

Anfíbios do Brasil: Os mais impactados pela seca e aquecimento global, aponta estudo
Foto: reprodução Pixabay

Impacto direto na reprodução e sobrevivência

Combinando temperaturas mais altas e ambientes mais secos, os anfíbios terão seu tempo de atividade drasticamente reduzido. Isso inclui períodos de alimentação e busca por parceiros reprodutivos, essenciais para a manutenção das populações. Em regiões tropicais como a Amazônia, o tempo de atividade pode ser reduzido em até 26%, devido ao impacto conjunto de secas e aquecimento.

Os pesquisadores descobriram que em áreas áridas, a perda de água pelos anuros pode dobrar. Além disso, estratégias comportamentais, como a busca por abrigos, podem não ser suficientes para mitigar os efeitos adversos.

Estratégias de adaptação

Os anfíbios enfrentam três opções: migrar, adaptar-se ou desaparecer. Os cientistas estão investigando se algumas espécies possuem plasticidade suficiente para se ajustar a ambientes mais secos a curto prazo, ou se podem evoluir ao longo de gerações para sobreviver.

O estudo também reúne dados detalhados sobre a história natural dos anuros, incluindo distribuição geográfica, uso de micro-hábitats e estratégias para minimizar a perda de água. Essas informações são cruciais para aprimorar modelos de previsão de extinção e orientar estratégias de conservação.

O que está em jogo

A pesquisa destaca a urgência de ações climáticas e de conservação para proteger os anfíbios e, por extensão, a biodiversidade global. Com dados mais precisos, os cientistas esperam identificar espécies com maior capacidade de sobrevivência e traçar caminhos para preservar a riqueza natural que ainda nos resta.

“O que veremos no fim do século dependerá de nossas ações agora. Queremos entender o que ainda será possível salvar e como podemos mitigar os impactos mais graves para preservar a biodiversidade”, conclui Rafael Bovo.

A sobrevivência dos anfíbios é um reflexo direto do estado de nosso planeta. Proteger esses animais é também proteger os ecossistemas que sustentam a vida na Terra. O estudo reforça a necessidade de esforços globais para combater as mudanças climáticas e assegurar um futuro em que a biodiversidade possa prosperar.

Fonte: cnnbrasil

Leia também: https://amazonnews24h.com.br/a-importancia-da-preservacao-da-amazonia-um-compromisso-com-o-futuro-do-planeta/

 

 

 

Tags: AmazonAnfíbios do Brasilaquecimento globalsaposecaseca na Amazônia
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