Um dos símbolos que logo vem à mente quando pensamos em mulheres muçulmanas é o véu islâmico. Ele é um símbolo tanto cultural quanto religioso e, o que muitos podem não saber, é que ele existe em várias versões que podem ser usadas conforme as mulheres quiserem, exceto em alguns casos, e dependendo do lugar onde a pessoa estiver.
No entanto, como pontuado, existem algumas exceções com relação ao uso do véu islâmico, no caso, o uso indevido dele. E no dia 16 de setembro de 2022, Mahsa Amini, uma jovem curda iraniana, acabou morrendo enquanto estava sob custódia da polícia do país por ter usado de forma inadequada o véu.
Claro que isso incitou uma revolta que logo chamou a atenção do mundo todo e teve apoio de ativistas e líderes mundiais. Como forma de reação, o governo iraniano agiu com brutalidade. Mesmo assim, as mulheres corajosas que gritavam nas ruas “Mulher, Vida, Liberdade” fizeram uma diferença para sempre no país.
Ativismo
Essas três palavras de ordem foram repetidas em manifestações em todo o mundo e foram vistas em diferentes idiomas em prédios, bandeiras e outdoors. E por mais que isso possa parecer mais uma coisa que será reprimida com violência pela República Islâmica, parece que esse não é o caso
De acordo com uma ativista em Teerã: “As mulheres venceram. A cidade parece diferente. As mulheres andam como querem – sem véus – e sentam-se conversando com seus amigos e familiares do sexo masculino em cafeterias”.
Por mais que o governo ainda queira reprimir as mulheres por não seguirem de forma adequada o código de vestimenta, no Irã, as normas sociais podem mudar. Há quase um ano da morte de Mahsa, é interessante olhar a evolução que o papel da mulher teve no Irã e ver que ainda existe um processo em curso.
Fonte: Fatos Desconhecidos