Cientistas descobrem rede de cidades pré-hispânicas na Amazônia. Arqueólogos descobriram uma rede de cidades pré-hispânicas de 2.500 anos na Amazônia equatoriana. A descoberta, que cobre uma área de 600 quilômetros quadrados, é a maior e mais antiga do gênero na região.
Os achados
As cidades estavam localizadas no Vale Upano, nas encostas arborizadas dos Andes. Os arqueólogos encontraram mais de 6.000 plataformas retangulares de terra, estruturas de praças e montes. Tudo isso era ligado por uma rede extensa de estradas remotas e caminhos para pedestres.
Alguns dos assentamentos eram surpreendentemente grandes, com até 150 metros de comprimento e 8 metros de altura.
A ocupação
As cidades foram ocupadas por três culturas diferentes: Kilamope, Upando e Huapula. Os Kilamope e Upando eram sociedades agrárias sedentárias que viveram na região entre 500 a.C. e 600 d.C. A cultura Huapula ocupou algumas das cidades depois de 600 d.C.
A importância da descoberta
A descoberta desafia a ideia de que a Amazônia era uma região despovoada e selvagem antes da chegada dos europeus. Ela mostra que as sociedades pré-hispânicas da Amazônia eram complexas e sofisticadas.
A tecnologia Lidar
A descoberta só foi possível graças à tecnologia Lidar, que usa pulsos de laser para mapear a superfície terrestre. O Lidar permitiu que os arqueólogos vissem estruturas que estavam escondidas sob a vegetação densa.
A descoberta das cidades pré-hispânicas na Amazônia é um marco importante na arqueologia. Ela nos ajuda a entender melhor a história e a cultura da região.
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